quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Em prol da ética

O ex-deputado Edson Portilho e atual vereador de Sapucaia do Sul, no Rio Grande do Sul, criou o projeto de lei que permite que os animais sejam torturados e sacrificados em rituais religiosos. É comum vermos em regiões como Nepal, mais de 500 mil animais mortos em apenas um culto. Muitos são cruelmente torturados, com olhos perfurados e com o corpo cortado em várias partes. Ambientalistas se revoltam com a aprovação do projeto, que contradiz totalmente à Declaração Universal dos Direitos dos Animais, onde diz claramente a proibição do maltrato destes.

Porém, a justificativa de Portilho é valida. Diante dos direitos e deveres individuais e coletivos garantidos na Constituição Federal no art. 5º, especificamente no Inciso VI, “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”. Tendo o Brasil como um país laico, pode se dizer que o projeto do ex-deputado defende a cultura e reafirma o direito da liberdade de todas as religiões. O artigo 3.° (Princípio da separação), na lei Lei n.o 16/2001, afirma: “As igrejas e demais comunidades religiosas estão separadas do Estado e são livres na sua organização e no exercício das suas funções e do culto”. Sendo assim, as críticas contra o sacrifício nos cultos religiosos, além de conservadores e preconceituosos, levam à ferir a constituição.

Então, de qualquer forma, a própria constituição de contradiz, não havendo como resolver a questão sem prejudicar alguém ou alguma ideologia. Os animais tem completo direito à vida, mas não se pode esquecer que cada indivíduo possui a carga de sua origem, cultura e crença, não podendo haver qualquer tipo de julgamento com conceitos exteriores.

No entanto, Edson Portilho não tem razão em, depois definir a data de uma reunião, mudar o dia sem aviso prévio e realizá-la às pressas apenas com os demais deputados, sem a oportunidade de haver pessoas que representassem a defesa dos animais. Não foi uma atitude ética. Para que a decisão seja justa, necessita de vários pontos de vista, independende da qual se prevalecer.

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Esse foi um trabalho que eu escrevi para faculdade :D Mesmo sendo um editorial, não consegui tomar partido de um lado (sobre a nova lei). Nem todas as coisas na sociedade podem e devem ser resolvidas. Divia ter pegado outro assunto /hum

Mas anyway, eu gostei de pesquisar sobre isto porque assim, me deu clareza a este tema.


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Só para constar... sim, estou morrendo de preguiça de escrever longos textos como antes, mas as poucas frases que eu escrevo estou postando no meu tumblr
:)

segunda-feira, 14 de março de 2011

Vômito.

Isto pode soar clichê, mas não aguento guardar só pra mim. Me sinto decepcionada com a atitude e mentalidade do brasileiro em geral. A falta de responsabilidade atinge a todos os setores e níveis sociais. Os políticos, como estamos cansados de saber, mostram-se não-confiáveis, enquanto a massa (burra ou não) depois de uma ou duas semanas de algum escândalo divulgado pela mídia, se conforma, finge que é normal. Todos os dias, as pessoas reclamando tanto! Em alguns casos, parecem até revolucionários, expondo discursos e opniões batidas para outros, que os completam com toda fúria de um povo subestimado! No entanto, sua hipocrisia os limita até então. Ela se revela quando um deles toma a iniciativa: "Vamos à rua! Vamos exigir o que é nosso direito!". Os que discutiam antes, fogem com medo ou simplismente ignoram. Os que ignoram com certeza não é por falta de informação, não é por falta de convites; É por falta de interesse mesmo. Pra que sair do conforto de casa para andar por uma avenida, ter calos nos pés, ficar de baixo de Sol, não é? E depois de alguns meses, esse mesmo infeliz tem a cara-de-pau de dizer "Esse Brasil não tem jeito mesmo! Eu odeio o Brasil! Eu vou é para os Estados Unidos!". Não tem jeito porque caras como VOCÊ não fazem nada para mudar o SEU país. Já ouvi e vi mil casos exatamente iguais a este, acredite. Tudo bem, não é obrigado a ser patriota nem nada. Mas se você come, bebe, dorme, se diverte, tem família, tem amigos em um país qualquer que seja, seria muito bom se você pudesse defender ele de vez em quando. E seria muito bom também você protestar, agir como um cidadão de fato e ajudar a fazer as coisas aqui melhorem. Não se iluda, dificilmente você terá uma vida fácil lá fora também, colega.

A sociedade hoje é muito individualista e sem fé. Ela fica muito fragmentada para se unir por algo maior. Eu vi numa passeata semana retrasada, contra o aumento da tarifa do ônibus, que mesmo sendo organizadinha, nem metade dos estudantes de Curitiba estavam lá. Eu fui junto com a Mila, gritamos, eu ganhei bolhas no pé, cansamos de pular e valeu a pena. Eu me senti muito melhor do que se tivesse ficado em casa, mechendo no twitter e faceboook. Não é nem por "ficar dando uma de boazinha e prestativa", mas é que me fez me sentir muito viva, me senti bem por fazer parte de algo bacana. Também é porque na verdade, eu admito que sou muito revoltada com tudo que me parece injusto. Não gosto de alguém impondo algo que não concordo e não poder fazer nada.

Obs: Hoje eu tomei muito café. Quando isso acontece eu fico meio nervosa, então não liguem :D

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A internet já não é mais a mesma

O título já diz tudo. Hoje em dia a internet tá um saco! Sinceramente...
Toda vez que eu tento baixar alguma coisa, seja episódio de anime/série ou algum filme, qualquer coisa assim, apareçe aquela MALDITA janela pra você assinar uma coisa totalmente inútil e ridícula no celular, que suga seus créditos como se fosse um aspirador.
"ASSINE JÁ para receber games e faça seu download! :D" ou ainda,
"ASSINE JÁ para receber o horóscopo do dia e faça seu download! :D"
Por mim, esse negócio deveria ser proibido! Pura exploração u_úv
O pior é que TODOS os sites aderirão a este tipo de download. Está difícil até arranjar sites de mp3 grátis! Daqui a pouco ninguém mais vai ter acesso a cultura nesse país. Vamos regredir até termos que escutar o Calypso nas rádios do povão! Ok ok, eu exagerei um pouco. Mas admita, isso é possível ¬¬ As pessoas gostam da internet porque tudo nela era free. Você pode fazer o que quiser, falar o que quiser, ouvir o que quiser, ver o que quiser... Mas e agora? Eu vou ter que ficar pagando tudo? Eu quero mais é que vão tudo a falência aqueles filhosdumaputa, chupadoresderola sites do tipo.
Pronto, falei. *suspiro*

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Semana dos Calouros! - PUCPR

Quero avisar que agora, eu começei uma fase bem ocupada importante da minha vida porque... bem... EU TO NA FACULDADE PORRA AEAEAEAEAEÊ! Fazendo jornalismo, é claro :D


No primeiro dia, eu cheguei 1h mais cedo sem querer, para não arriscar chegar atrasada (sacomé).
Boa parte da manhã ficamos em uma palestra no ginásio, junto com todos os outros calouros, com o reitor e tudo mais. Teve até uma apresentação do coral/orquestra da PUC; Aliás, foi a única coisa que não me fez dormir. Tá bom, no resto da palestra eu também não dormi, mas eu fiquei com muita vontade. Ainda mais porque acordei às 5h da manhã e nem ao menos consegui dormir direito antes disso. Acho que é a ansiedade...
No dia anterior eu até estava um pouco nervosa porque estive lendo a comunidade que os veteranos de jornal fizeram para os calouros e, aparentemente, nós não seríamos bem recebidos. Por causa disso, fiquei com medo na realidade, de não gostar deles. Imagine passar pelo menos 3 anos da sua vida enfrentando uns idiotas... é pra matar né --'
Quando começou o que deveria ser a segunda aula (com a Mônica Fort, diretora do nosso curso e professora também), eu percebi que... é, realmente eles eram uns idiotas. Ficavam batendo nas portas, chingando, ameaçando de morte (hahahahah). Enfim, tudo para nos intimidar mesmo e tirar com a nossa cara.
Quanto à minha sala, eles parecem ser bem sussegados e gente boa. A maioria não é de Curitiba e também, boa parte dela são de garotas. Estou conhecendo todos com tempo...

Na terça, eu mudei drasticamente a minha opnião sobre os estudantes mais antigos da PUC assim, do nada mesmo. Talvez o fato de alguns deles terem ido na nossa sala ajude. No final da aula (o que era mais como uma apresentação ao professor do que uma aula), eu fui ao bar junto com mais 3 meninas da sala para confraternizar. Nós fomos super bem tradadas e fiquei conversando com algumas veteranas até o Kotaka vir me buscar lá por 13h (eu ia na casa dele). Foi bem divertido :)

Na quarta, estivemos a manhã toda em uma super palestra sobre o CACOM (centro acadêmico de comunicação social). Eu me interessei bastante, talvez eu participe. Eles fazem um monte de projetos super bem organizados e provavelmente, isto vá me trazer muitas experiências.

Hoje (quinta-feira), me virei de ônibus e táxi para chegar no Laboratório de Comunicação Social. Depois eu soube que dava para ir a pé da PUC até lá, de tão pertinho.
Poxa, se tem um lugar que eu amei na PUC, é esse. No início teve mais uma palestra sobre comunicação social (jornalismo, publicidade e propaganda, e relações públicas) que sinceramente, estava entendiante e repetitivo. Mas o meu sono foi embora depois que comemos um salgado na cantina e vizitamos salas cheias de materiais para usar como o estúdio de rádio, estúdios de fotografia, estúdios de telecomunicação, enfim... Tudo era muito animador para começar o ano.
Depois de todo o "tour" pelo laboratório, guiado pelas meninas da CACOM, eu e as meninas da minha sala fomos tirar fotos na sala branca. Adorei! *-*

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Diário de Bordo - Parte 2 (Peru)

(25/12/10) Depois que partirmos do Acre, fomos direto à fronteira do Peru. Logo quando entramos, já dava pra perceber que as diferenças eram grandes. Uma estrada larga e limpa (sim, limpa) atravessava uma vila onde os moradores vivem em suas casas de barro e telhados de palha. Bem... não só as moradias, como as pessoas também eram diferentes: rostos mais queimados pelo sol evidenciam seus descendentes. Outra coisa são os transportes, que além daqueles do nosso cotidiano, desda fronteira já é possível ver os toritos. Toritos são... como posso explicar...
Isso:

Essas meninas (e suas bonecas) são da primeira cidade do Peru que ficamos, Puerto Maldonado. Para chegar lá, tivemos que passar por mais uma balsa. Nesta, um homem beeem simples a guiava com uma espécie de leme e seus filhos pequenos (que a propósito, eram muito fofos - aliás, a maioria das crianças peruanas são muito fofas) o ajudava. Confesso que no começo eu fiquei com um pouquinho de medo, porque digamos que não parecia a balsa mais segura do mundo para se atravessar um carro cheio de malas pesadas; E também, porque eu sou péssima em nadar. Mas depois eu já me acostumei haha... ._.'


Quando chegamos na cidade, procuramos logo os hotéis que tinham no livro de guia. Eles estavam um pouco escondidos e durante horas ficamos tentando encontrar (pelo menos, conseguimos). Ficamos em um chamado Cabanã Quinta. Ele era MUITO legal. Era cheio de plantas e decorações que faziam você achar que estava em um ambiente mais "selvagem" (ah, vocês entenderam). Os quartos eram ótimos e o preço não estava muito além do previsto. Não almoçamos e nem sentimos necessidade, mas fomos passear pela cidade. Tomamos um sorvete e fomos a praça principal. Uma observação: por não ser um lugar turístico, todas as pessoas que vimos não aparentavam ter muito dinheiro, mas também não vimos UM mendigo. É para se pensar...
Enfim... Quando começou a anoitecer, fomos jantar em um restaurante perto dali cujo, infelizmente, eu não me recordo o nome, mas que eu achei uma delícia! Comemos "polho" (ou para os meros mortais brasileiros, frango). Não sei se era por coincidência, mas o lugar também tinha muitas plantas no seu interior.

No dia seguinte, acordamos cedo e deixamos casacos a mão, porque iamos subir a Cordilheiro dos Andes! No começo da estrada, era até cansativo de tantas curvas. Depois... é, continuou com curvas. Mas o horizonte começava a ficar mais bonito (e frio), cheio de montanhas; E nossa, que alto já estávamos! Mascamos folhas de coca e tomamos antecipadamente um remédio para enjoo porque muita gente, por causa da pressão, acaba passando mau mesmo. A folha de coca tem muito gosto de chimarrão (por mais que eu nem saiba direito como é tomar chimarrão) e me arrependi de ter mordido tantas vezes, porque quando ela se quebra em mil pedaçinhos, fica muito ruim deixá-la na boca.



No meio do percurso, vimos uma espécie de portão sem portas. Era um pedaço da fortaleza dos incas. Paramos para tirar fotos e observar como era de perto.



Vocês podem perceber na segunda foto as escadinhas de pedra no "lado de dentro". Estávamos literalmente, entrando em território inca. Hahahah
Após algumas horas de mais mostranhas e um pouco de neve (*O* uhules, tenham inveja), chegamos finalmente à Cusco. Uma cidade que eu em especial, estava anciosa pra conhecer. Sim, é por causa do filme da disney, mas quem se importa? u_úv
Gringos vestidos de peruanos, peruanos vestidos de gringo. Uma cidade turística que brilhava ao redor da Praça de Armas (praça central). Desta vez, não foi difícil arranjar hotéis e restaurantes; Tinhamos ruas inteiras para perguntar "quanto sale una habitación?". Ficamos hospedados em um chamado Amerinka, com decorações típicas e quadros de arcanjos nos quartos e corredores.
Quanto à janta: Carne de alpaca!! Pra quem não sabe alpaca é um animal parecido com lhama, só que com a carne melhor, com pêlo melhor... além de ser bem mais fofa também *---*
Eu não lembro o nome do restaurante... mas a comida era muito boa! O ambiente também agradava. Como a cidade toda, lá também estava cheio de mochileiros. A maioria deles era da Europa ou Estados Unidos.
Como estava já tarde da noite, fomos direto para o hotel descançar. No dia seguinte teríamos o dia inteiro para passear.


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Só pra avisar... algumas fotos, principalmente dos primeiros posts, não são minhas ok? São ou do Gabriel, ou do Claudio. Rs
Ah, eu to demorando um pouco pra postar porque É MUITA COISA. Daí... a priguiça me consome x_x é foda. Eu ia escrever num post só tudo que se passou em Cusco, mas já é 03:30 da madrugada e eu tenho que ir dormir. Não sou um zumbi como vocês, preciso descançar HUOHAIOHIAO.
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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Diário de Bordo - Parte 1 (Brasil)

Bem, eu ia escrever um diário durante a viagem, mas acabou que quando eu sai do Brasil, eu não tive nem tempo nem paciência. Por isso eu resolvi tirar fotos dos hoteis, restaurantes e tudo mais para eu não esquecer, mas de novo acabou não dando certo, porque no ano novo me roubaram eu perdi minha câmera entre a multidão D':
Então eu vou tentar escrever tudo mas, obviamente, mesmo eu tendo uma memória boa (tá, não u_u ) , eu não vou conseguir lembrar de algumas coisas... não me matem q
E essa da passagem pelo Brasil é a menos impolgante perto dos outros dias, então eu vou passar a primeira parte bem rapidinho ok?

Ah! Roubei o roteiro de viagem do blog do Claudio, deem uma olhada:

Primeiro dia!
20/12/2010 às 4:30 da manhã acordei com o Gabriel me chamando para se arrumar e colocar nossas malas no carro; Na noite anterior eu dormi na casa dele justamente por isso. Nos enrolamos um pouco e lá por 6 horas estávamos na estrada junto com o Claudio e a Regina. Eu cochilei uma boa parte do dia, mas a viagem não foi tão longa e cansativa quanto eu pensava que seria. Porque... se eu estava louca para sair do carro quando fui para São Paulo à alguns anos atráz, imaginei que para ir até Mato Grosso do Sul seria pior ainda. Talvez o ar condicionado e os inúmeros livros dentro do carro tenham ajudado. Passamos pelo Rio Paraná e no final da tarde estávamos em Campo Grande (MS) que já de cara, eu adorei. Logo na primeira avenida que chegamos havia decorações de natal de muito bom gosto. Mas mesmo sem as decorações, a avenida continuaria bonita porque no centro dela, havia enormes árvores com troncos e raízes grossas, fazendo sombras para os carros naquele calor infernal. Não muito longe dali, tem um hotel chamado Alkimia, onde ficamos hospedados.
No dia seguinte, acordamos mais cedo que divíamos porque nos perdemos no fuso horário. Pelo menos deu mais tempo de se arrumar e tomar café da manhã, que por sinal estava uma delícia! Logo que saímos da cidade nos deparamos com imensas plantações de soja. Eram quilometros e quilometros de pequenas plantinhas verdes no horizonte. Após algumas horas, chegamos a Chapada dos Guimarães (MT), onde demoramos um bocado para achar um hotel aberto e que prestasse. O dono do hotel que conseguimos era bem simpático (era um paulista) e nos indicou um restaurante ali perto chamado Cantinho da Gula. O restaurante servia super bem, nos deixando bem satisfeitos.
Dia 22, fomos cedo passear pelo Mirante e Mirante dos Ventos, lugares onde você pode deslumbrar uma linda vista dos morros e colinas, por cima. Se você quer viajar só pelo Brasil, é um ótimo lugar para vizitar.

Fizemos um desvio no percurso para ir ao Pantanal e lá, mesmo com a seca, conseguimos ver alguns animais em seus habitats naturais, como aves, jacarés e veados.


Depois disso seguimos em direção ao Acre, não tendo muita coisa interessante para contar das outras cidadezinhas que paramos. Em volta da estrada, a amazônia que passamos era com tão pouco mato que nem parecia aquela que os professores nos contavam. Somente alguns trechos havia reflorestamento. No começo as árvores eram com poucas folhas no topo e com troncos cinzas claro. Só depois surgia as mais volumosas e com troncos mais escuros. Por fim, pegamos uma balça para atravessar um rio. Ela parecia um pouco precária mas (acho que) era seguro levar aqueles poucos automóveis. Somente o horizonte atráz do rio que poderia ver a mata totalmente fechada. A travessia foi bem tranquilizadora enquanto durou. Em pouco tempo chegamos em Rio Branco (AC); 2 horas para ser mais exata. Sinceramente, eu não esperava muito da cidade. Para a minha surpresa, eu adorei. Era toda organizadinha, com alguns lugares interessantes, bonitinhos e delicados. O único defeito e motivo pelo qual o Gabriel simplismente odiou o lugar, era por causa dos muitos e óbvios dependentes de cocaína nas ruas. "Óbvios" porque em plena luz do dia, era visivelmente transitado os saquinhos de pó. Era absurdo, mas seria difícil de controlar de qualquer jeito, porque a cidade fica muito perto do Peru. Bem, nós nos hospedamos em um lugar chamado Hotel do Papai. O dono era bem simplão e simpático. Os quartos, que pareciam recém reformados, tinham pinturas bem coloridas na parede em que a cama se encostava. Aliás, eu acho que o próprio dono as pintava. Depois de deixarmos nossas malas lá, fomos procurar algum lugar para comer. As ruas eram intupidas de gente; Talvez fosse porque no dia era vespera de natal. Passamos por algumas praças e monumentos, e ao descer a mesma rua fomos a uma feirinha com várias barraquinhas vermelhas. Eu e o Gabriel comemos um prato típico ali mesmo; Estava bem gostoso ^-^ Depois de olharmos algumas lojinhas mais turísticas que estavam por perto, ficamos descançando em nossos quartos no hotel até anoitecer. Às 7:30 fomos jantar em um restaurante chamado A Princezinha que fica em frente a um igreja, em uma praça com um ar bem agradável. Mesmo sendo agradável preferimos sentar na parte de dentro porque tinha ar condicionado. Fiquei bem feliz porque, ao contrário da carne do Mato Grosso, a carne daqui estava bem macia e fininha, como eu gosto. Comi muuuito! hahaha