sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Diário de Bordo - Parte 1 (Brasil)

Bem, eu ia escrever um diário durante a viagem, mas acabou que quando eu sai do Brasil, eu não tive nem tempo nem paciência. Por isso eu resolvi tirar fotos dos hoteis, restaurantes e tudo mais para eu não esquecer, mas de novo acabou não dando certo, porque no ano novo me roubaram eu perdi minha câmera entre a multidão D':
Então eu vou tentar escrever tudo mas, obviamente, mesmo eu tendo uma memória boa (tá, não u_u ) , eu não vou conseguir lembrar de algumas coisas... não me matem q
E essa da passagem pelo Brasil é a menos impolgante perto dos outros dias, então eu vou passar a primeira parte bem rapidinho ok?

Ah! Roubei o roteiro de viagem do blog do Claudio, deem uma olhada:

Primeiro dia!
20/12/2010 às 4:30 da manhã acordei com o Gabriel me chamando para se arrumar e colocar nossas malas no carro; Na noite anterior eu dormi na casa dele justamente por isso. Nos enrolamos um pouco e lá por 6 horas estávamos na estrada junto com o Claudio e a Regina. Eu cochilei uma boa parte do dia, mas a viagem não foi tão longa e cansativa quanto eu pensava que seria. Porque... se eu estava louca para sair do carro quando fui para São Paulo à alguns anos atráz, imaginei que para ir até Mato Grosso do Sul seria pior ainda. Talvez o ar condicionado e os inúmeros livros dentro do carro tenham ajudado. Passamos pelo Rio Paraná e no final da tarde estávamos em Campo Grande (MS) que já de cara, eu adorei. Logo na primeira avenida que chegamos havia decorações de natal de muito bom gosto. Mas mesmo sem as decorações, a avenida continuaria bonita porque no centro dela, havia enormes árvores com troncos e raízes grossas, fazendo sombras para os carros naquele calor infernal. Não muito longe dali, tem um hotel chamado Alkimia, onde ficamos hospedados.
No dia seguinte, acordamos mais cedo que divíamos porque nos perdemos no fuso horário. Pelo menos deu mais tempo de se arrumar e tomar café da manhã, que por sinal estava uma delícia! Logo que saímos da cidade nos deparamos com imensas plantações de soja. Eram quilometros e quilometros de pequenas plantinhas verdes no horizonte. Após algumas horas, chegamos a Chapada dos Guimarães (MT), onde demoramos um bocado para achar um hotel aberto e que prestasse. O dono do hotel que conseguimos era bem simpático (era um paulista) e nos indicou um restaurante ali perto chamado Cantinho da Gula. O restaurante servia super bem, nos deixando bem satisfeitos.
Dia 22, fomos cedo passear pelo Mirante e Mirante dos Ventos, lugares onde você pode deslumbrar uma linda vista dos morros e colinas, por cima. Se você quer viajar só pelo Brasil, é um ótimo lugar para vizitar.

Fizemos um desvio no percurso para ir ao Pantanal e lá, mesmo com a seca, conseguimos ver alguns animais em seus habitats naturais, como aves, jacarés e veados.


Depois disso seguimos em direção ao Acre, não tendo muita coisa interessante para contar das outras cidadezinhas que paramos. Em volta da estrada, a amazônia que passamos era com tão pouco mato que nem parecia aquela que os professores nos contavam. Somente alguns trechos havia reflorestamento. No começo as árvores eram com poucas folhas no topo e com troncos cinzas claro. Só depois surgia as mais volumosas e com troncos mais escuros. Por fim, pegamos uma balça para atravessar um rio. Ela parecia um pouco precária mas (acho que) era seguro levar aqueles poucos automóveis. Somente o horizonte atráz do rio que poderia ver a mata totalmente fechada. A travessia foi bem tranquilizadora enquanto durou. Em pouco tempo chegamos em Rio Branco (AC); 2 horas para ser mais exata. Sinceramente, eu não esperava muito da cidade. Para a minha surpresa, eu adorei. Era toda organizadinha, com alguns lugares interessantes, bonitinhos e delicados. O único defeito e motivo pelo qual o Gabriel simplismente odiou o lugar, era por causa dos muitos e óbvios dependentes de cocaína nas ruas. "Óbvios" porque em plena luz do dia, era visivelmente transitado os saquinhos de pó. Era absurdo, mas seria difícil de controlar de qualquer jeito, porque a cidade fica muito perto do Peru. Bem, nós nos hospedamos em um lugar chamado Hotel do Papai. O dono era bem simplão e simpático. Os quartos, que pareciam recém reformados, tinham pinturas bem coloridas na parede em que a cama se encostava. Aliás, eu acho que o próprio dono as pintava. Depois de deixarmos nossas malas lá, fomos procurar algum lugar para comer. As ruas eram intupidas de gente; Talvez fosse porque no dia era vespera de natal. Passamos por algumas praças e monumentos, e ao descer a mesma rua fomos a uma feirinha com várias barraquinhas vermelhas. Eu e o Gabriel comemos um prato típico ali mesmo; Estava bem gostoso ^-^ Depois de olharmos algumas lojinhas mais turísticas que estavam por perto, ficamos descançando em nossos quartos no hotel até anoitecer. Às 7:30 fomos jantar em um restaurante chamado A Princezinha que fica em frente a um igreja, em uma praça com um ar bem agradável. Mesmo sendo agradável preferimos sentar na parte de dentro porque tinha ar condicionado. Fiquei bem feliz porque, ao contrário da carne do Mato Grosso, a carne daqui estava bem macia e fininha, como eu gosto. Comi muuuito! hahaha

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