segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Diário de Bordo - Parte 2 (Peru)

(25/12/10) Depois que partirmos do Acre, fomos direto à fronteira do Peru. Logo quando entramos, já dava pra perceber que as diferenças eram grandes. Uma estrada larga e limpa (sim, limpa) atravessava uma vila onde os moradores vivem em suas casas de barro e telhados de palha. Bem... não só as moradias, como as pessoas também eram diferentes: rostos mais queimados pelo sol evidenciam seus descendentes. Outra coisa são os transportes, que além daqueles do nosso cotidiano, desda fronteira já é possível ver os toritos. Toritos são... como posso explicar...
Isso:

Essas meninas (e suas bonecas) são da primeira cidade do Peru que ficamos, Puerto Maldonado. Para chegar lá, tivemos que passar por mais uma balsa. Nesta, um homem beeem simples a guiava com uma espécie de leme e seus filhos pequenos (que a propósito, eram muito fofos - aliás, a maioria das crianças peruanas são muito fofas) o ajudava. Confesso que no começo eu fiquei com um pouquinho de medo, porque digamos que não parecia a balsa mais segura do mundo para se atravessar um carro cheio de malas pesadas; E também, porque eu sou péssima em nadar. Mas depois eu já me acostumei haha... ._.'


Quando chegamos na cidade, procuramos logo os hotéis que tinham no livro de guia. Eles estavam um pouco escondidos e durante horas ficamos tentando encontrar (pelo menos, conseguimos). Ficamos em um chamado Cabanã Quinta. Ele era MUITO legal. Era cheio de plantas e decorações que faziam você achar que estava em um ambiente mais "selvagem" (ah, vocês entenderam). Os quartos eram ótimos e o preço não estava muito além do previsto. Não almoçamos e nem sentimos necessidade, mas fomos passear pela cidade. Tomamos um sorvete e fomos a praça principal. Uma observação: por não ser um lugar turístico, todas as pessoas que vimos não aparentavam ter muito dinheiro, mas também não vimos UM mendigo. É para se pensar...
Enfim... Quando começou a anoitecer, fomos jantar em um restaurante perto dali cujo, infelizmente, eu não me recordo o nome, mas que eu achei uma delícia! Comemos "polho" (ou para os meros mortais brasileiros, frango). Não sei se era por coincidência, mas o lugar também tinha muitas plantas no seu interior.

No dia seguinte, acordamos cedo e deixamos casacos a mão, porque iamos subir a Cordilheiro dos Andes! No começo da estrada, era até cansativo de tantas curvas. Depois... é, continuou com curvas. Mas o horizonte começava a ficar mais bonito (e frio), cheio de montanhas; E nossa, que alto já estávamos! Mascamos folhas de coca e tomamos antecipadamente um remédio para enjoo porque muita gente, por causa da pressão, acaba passando mau mesmo. A folha de coca tem muito gosto de chimarrão (por mais que eu nem saiba direito como é tomar chimarrão) e me arrependi de ter mordido tantas vezes, porque quando ela se quebra em mil pedaçinhos, fica muito ruim deixá-la na boca.



No meio do percurso, vimos uma espécie de portão sem portas. Era um pedaço da fortaleza dos incas. Paramos para tirar fotos e observar como era de perto.



Vocês podem perceber na segunda foto as escadinhas de pedra no "lado de dentro". Estávamos literalmente, entrando em território inca. Hahahah
Após algumas horas de mais mostranhas e um pouco de neve (*O* uhules, tenham inveja), chegamos finalmente à Cusco. Uma cidade que eu em especial, estava anciosa pra conhecer. Sim, é por causa do filme da disney, mas quem se importa? u_úv
Gringos vestidos de peruanos, peruanos vestidos de gringo. Uma cidade turística que brilhava ao redor da Praça de Armas (praça central). Desta vez, não foi difícil arranjar hotéis e restaurantes; Tinhamos ruas inteiras para perguntar "quanto sale una habitación?". Ficamos hospedados em um chamado Amerinka, com decorações típicas e quadros de arcanjos nos quartos e corredores.
Quanto à janta: Carne de alpaca!! Pra quem não sabe alpaca é um animal parecido com lhama, só que com a carne melhor, com pêlo melhor... além de ser bem mais fofa também *---*
Eu não lembro o nome do restaurante... mas a comida era muito boa! O ambiente também agradava. Como a cidade toda, lá também estava cheio de mochileiros. A maioria deles era da Europa ou Estados Unidos.
Como estava já tarde da noite, fomos direto para o hotel descançar. No dia seguinte teríamos o dia inteiro para passear.


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Só pra avisar... algumas fotos, principalmente dos primeiros posts, não são minhas ok? São ou do Gabriel, ou do Claudio. Rs
Ah, eu to demorando um pouco pra postar porque É MUITA COISA. Daí... a priguiça me consome x_x é foda. Eu ia escrever num post só tudo que se passou em Cusco, mas já é 03:30 da madrugada e eu tenho que ir dormir. Não sou um zumbi como vocês, preciso descançar HUOHAIOHIAO.
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