sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A internet já não é mais a mesma

O título já diz tudo. Hoje em dia a internet tá um saco! Sinceramente...
Toda vez que eu tento baixar alguma coisa, seja episódio de anime/série ou algum filme, qualquer coisa assim, apareçe aquela MALDITA janela pra você assinar uma coisa totalmente inútil e ridícula no celular, que suga seus créditos como se fosse um aspirador.
"ASSINE JÁ para receber games e faça seu download! :D" ou ainda,
"ASSINE JÁ para receber o horóscopo do dia e faça seu download! :D"
Por mim, esse negócio deveria ser proibido! Pura exploração u_úv
O pior é que TODOS os sites aderirão a este tipo de download. Está difícil até arranjar sites de mp3 grátis! Daqui a pouco ninguém mais vai ter acesso a cultura nesse país. Vamos regredir até termos que escutar o Calypso nas rádios do povão! Ok ok, eu exagerei um pouco. Mas admita, isso é possível ¬¬ As pessoas gostam da internet porque tudo nela era free. Você pode fazer o que quiser, falar o que quiser, ouvir o que quiser, ver o que quiser... Mas e agora? Eu vou ter que ficar pagando tudo? Eu quero mais é que vão tudo a falência aqueles filhosdumaputa, chupadoresderola sites do tipo.
Pronto, falei. *suspiro*

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Semana dos Calouros! - PUCPR

Quero avisar que agora, eu começei uma fase bem ocupada importante da minha vida porque... bem... EU TO NA FACULDADE PORRA AEAEAEAEAEÊ! Fazendo jornalismo, é claro :D


No primeiro dia, eu cheguei 1h mais cedo sem querer, para não arriscar chegar atrasada (sacomé).
Boa parte da manhã ficamos em uma palestra no ginásio, junto com todos os outros calouros, com o reitor e tudo mais. Teve até uma apresentação do coral/orquestra da PUC; Aliás, foi a única coisa que não me fez dormir. Tá bom, no resto da palestra eu também não dormi, mas eu fiquei com muita vontade. Ainda mais porque acordei às 5h da manhã e nem ao menos consegui dormir direito antes disso. Acho que é a ansiedade...
No dia anterior eu até estava um pouco nervosa porque estive lendo a comunidade que os veteranos de jornal fizeram para os calouros e, aparentemente, nós não seríamos bem recebidos. Por causa disso, fiquei com medo na realidade, de não gostar deles. Imagine passar pelo menos 3 anos da sua vida enfrentando uns idiotas... é pra matar né --'
Quando começou o que deveria ser a segunda aula (com a Mônica Fort, diretora do nosso curso e professora também), eu percebi que... é, realmente eles eram uns idiotas. Ficavam batendo nas portas, chingando, ameaçando de morte (hahahahah). Enfim, tudo para nos intimidar mesmo e tirar com a nossa cara.
Quanto à minha sala, eles parecem ser bem sussegados e gente boa. A maioria não é de Curitiba e também, boa parte dela são de garotas. Estou conhecendo todos com tempo...

Na terça, eu mudei drasticamente a minha opnião sobre os estudantes mais antigos da PUC assim, do nada mesmo. Talvez o fato de alguns deles terem ido na nossa sala ajude. No final da aula (o que era mais como uma apresentação ao professor do que uma aula), eu fui ao bar junto com mais 3 meninas da sala para confraternizar. Nós fomos super bem tradadas e fiquei conversando com algumas veteranas até o Kotaka vir me buscar lá por 13h (eu ia na casa dele). Foi bem divertido :)

Na quarta, estivemos a manhã toda em uma super palestra sobre o CACOM (centro acadêmico de comunicação social). Eu me interessei bastante, talvez eu participe. Eles fazem um monte de projetos super bem organizados e provavelmente, isto vá me trazer muitas experiências.

Hoje (quinta-feira), me virei de ônibus e táxi para chegar no Laboratório de Comunicação Social. Depois eu soube que dava para ir a pé da PUC até lá, de tão pertinho.
Poxa, se tem um lugar que eu amei na PUC, é esse. No início teve mais uma palestra sobre comunicação social (jornalismo, publicidade e propaganda, e relações públicas) que sinceramente, estava entendiante e repetitivo. Mas o meu sono foi embora depois que comemos um salgado na cantina e vizitamos salas cheias de materiais para usar como o estúdio de rádio, estúdios de fotografia, estúdios de telecomunicação, enfim... Tudo era muito animador para começar o ano.
Depois de todo o "tour" pelo laboratório, guiado pelas meninas da CACOM, eu e as meninas da minha sala fomos tirar fotos na sala branca. Adorei! *-*

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Diário de Bordo - Parte 2 (Peru)

(25/12/10) Depois que partirmos do Acre, fomos direto à fronteira do Peru. Logo quando entramos, já dava pra perceber que as diferenças eram grandes. Uma estrada larga e limpa (sim, limpa) atravessava uma vila onde os moradores vivem em suas casas de barro e telhados de palha. Bem... não só as moradias, como as pessoas também eram diferentes: rostos mais queimados pelo sol evidenciam seus descendentes. Outra coisa são os transportes, que além daqueles do nosso cotidiano, desda fronteira já é possível ver os toritos. Toritos são... como posso explicar...
Isso:

Essas meninas (e suas bonecas) são da primeira cidade do Peru que ficamos, Puerto Maldonado. Para chegar lá, tivemos que passar por mais uma balsa. Nesta, um homem beeem simples a guiava com uma espécie de leme e seus filhos pequenos (que a propósito, eram muito fofos - aliás, a maioria das crianças peruanas são muito fofas) o ajudava. Confesso que no começo eu fiquei com um pouquinho de medo, porque digamos que não parecia a balsa mais segura do mundo para se atravessar um carro cheio de malas pesadas; E também, porque eu sou péssima em nadar. Mas depois eu já me acostumei haha... ._.'


Quando chegamos na cidade, procuramos logo os hotéis que tinham no livro de guia. Eles estavam um pouco escondidos e durante horas ficamos tentando encontrar (pelo menos, conseguimos). Ficamos em um chamado Cabanã Quinta. Ele era MUITO legal. Era cheio de plantas e decorações que faziam você achar que estava em um ambiente mais "selvagem" (ah, vocês entenderam). Os quartos eram ótimos e o preço não estava muito além do previsto. Não almoçamos e nem sentimos necessidade, mas fomos passear pela cidade. Tomamos um sorvete e fomos a praça principal. Uma observação: por não ser um lugar turístico, todas as pessoas que vimos não aparentavam ter muito dinheiro, mas também não vimos UM mendigo. É para se pensar...
Enfim... Quando começou a anoitecer, fomos jantar em um restaurante perto dali cujo, infelizmente, eu não me recordo o nome, mas que eu achei uma delícia! Comemos "polho" (ou para os meros mortais brasileiros, frango). Não sei se era por coincidência, mas o lugar também tinha muitas plantas no seu interior.

No dia seguinte, acordamos cedo e deixamos casacos a mão, porque iamos subir a Cordilheiro dos Andes! No começo da estrada, era até cansativo de tantas curvas. Depois... é, continuou com curvas. Mas o horizonte começava a ficar mais bonito (e frio), cheio de montanhas; E nossa, que alto já estávamos! Mascamos folhas de coca e tomamos antecipadamente um remédio para enjoo porque muita gente, por causa da pressão, acaba passando mau mesmo. A folha de coca tem muito gosto de chimarrão (por mais que eu nem saiba direito como é tomar chimarrão) e me arrependi de ter mordido tantas vezes, porque quando ela se quebra em mil pedaçinhos, fica muito ruim deixá-la na boca.



No meio do percurso, vimos uma espécie de portão sem portas. Era um pedaço da fortaleza dos incas. Paramos para tirar fotos e observar como era de perto.



Vocês podem perceber na segunda foto as escadinhas de pedra no "lado de dentro". Estávamos literalmente, entrando em território inca. Hahahah
Após algumas horas de mais mostranhas e um pouco de neve (*O* uhules, tenham inveja), chegamos finalmente à Cusco. Uma cidade que eu em especial, estava anciosa pra conhecer. Sim, é por causa do filme da disney, mas quem se importa? u_úv
Gringos vestidos de peruanos, peruanos vestidos de gringo. Uma cidade turística que brilhava ao redor da Praça de Armas (praça central). Desta vez, não foi difícil arranjar hotéis e restaurantes; Tinhamos ruas inteiras para perguntar "quanto sale una habitación?". Ficamos hospedados em um chamado Amerinka, com decorações típicas e quadros de arcanjos nos quartos e corredores.
Quanto à janta: Carne de alpaca!! Pra quem não sabe alpaca é um animal parecido com lhama, só que com a carne melhor, com pêlo melhor... além de ser bem mais fofa também *---*
Eu não lembro o nome do restaurante... mas a comida era muito boa! O ambiente também agradava. Como a cidade toda, lá também estava cheio de mochileiros. A maioria deles era da Europa ou Estados Unidos.
Como estava já tarde da noite, fomos direto para o hotel descançar. No dia seguinte teríamos o dia inteiro para passear.


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Só pra avisar... algumas fotos, principalmente dos primeiros posts, não são minhas ok? São ou do Gabriel, ou do Claudio. Rs
Ah, eu to demorando um pouco pra postar porque É MUITA COISA. Daí... a priguiça me consome x_x é foda. Eu ia escrever num post só tudo que se passou em Cusco, mas já é 03:30 da madrugada e eu tenho que ir dormir. Não sou um zumbi como vocês, preciso descançar HUOHAIOHIAO.
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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Diário de Bordo - Parte 1 (Brasil)

Bem, eu ia escrever um diário durante a viagem, mas acabou que quando eu sai do Brasil, eu não tive nem tempo nem paciência. Por isso eu resolvi tirar fotos dos hoteis, restaurantes e tudo mais para eu não esquecer, mas de novo acabou não dando certo, porque no ano novo me roubaram eu perdi minha câmera entre a multidão D':
Então eu vou tentar escrever tudo mas, obviamente, mesmo eu tendo uma memória boa (tá, não u_u ) , eu não vou conseguir lembrar de algumas coisas... não me matem q
E essa da passagem pelo Brasil é a menos impolgante perto dos outros dias, então eu vou passar a primeira parte bem rapidinho ok?

Ah! Roubei o roteiro de viagem do blog do Claudio, deem uma olhada:

Primeiro dia!
20/12/2010 às 4:30 da manhã acordei com o Gabriel me chamando para se arrumar e colocar nossas malas no carro; Na noite anterior eu dormi na casa dele justamente por isso. Nos enrolamos um pouco e lá por 6 horas estávamos na estrada junto com o Claudio e a Regina. Eu cochilei uma boa parte do dia, mas a viagem não foi tão longa e cansativa quanto eu pensava que seria. Porque... se eu estava louca para sair do carro quando fui para São Paulo à alguns anos atráz, imaginei que para ir até Mato Grosso do Sul seria pior ainda. Talvez o ar condicionado e os inúmeros livros dentro do carro tenham ajudado. Passamos pelo Rio Paraná e no final da tarde estávamos em Campo Grande (MS) que já de cara, eu adorei. Logo na primeira avenida que chegamos havia decorações de natal de muito bom gosto. Mas mesmo sem as decorações, a avenida continuaria bonita porque no centro dela, havia enormes árvores com troncos e raízes grossas, fazendo sombras para os carros naquele calor infernal. Não muito longe dali, tem um hotel chamado Alkimia, onde ficamos hospedados.
No dia seguinte, acordamos mais cedo que divíamos porque nos perdemos no fuso horário. Pelo menos deu mais tempo de se arrumar e tomar café da manhã, que por sinal estava uma delícia! Logo que saímos da cidade nos deparamos com imensas plantações de soja. Eram quilometros e quilometros de pequenas plantinhas verdes no horizonte. Após algumas horas, chegamos a Chapada dos Guimarães (MT), onde demoramos um bocado para achar um hotel aberto e que prestasse. O dono do hotel que conseguimos era bem simpático (era um paulista) e nos indicou um restaurante ali perto chamado Cantinho da Gula. O restaurante servia super bem, nos deixando bem satisfeitos.
Dia 22, fomos cedo passear pelo Mirante e Mirante dos Ventos, lugares onde você pode deslumbrar uma linda vista dos morros e colinas, por cima. Se você quer viajar só pelo Brasil, é um ótimo lugar para vizitar.

Fizemos um desvio no percurso para ir ao Pantanal e lá, mesmo com a seca, conseguimos ver alguns animais em seus habitats naturais, como aves, jacarés e veados.


Depois disso seguimos em direção ao Acre, não tendo muita coisa interessante para contar das outras cidadezinhas que paramos. Em volta da estrada, a amazônia que passamos era com tão pouco mato que nem parecia aquela que os professores nos contavam. Somente alguns trechos havia reflorestamento. No começo as árvores eram com poucas folhas no topo e com troncos cinzas claro. Só depois surgia as mais volumosas e com troncos mais escuros. Por fim, pegamos uma balça para atravessar um rio. Ela parecia um pouco precária mas (acho que) era seguro levar aqueles poucos automóveis. Somente o horizonte atráz do rio que poderia ver a mata totalmente fechada. A travessia foi bem tranquilizadora enquanto durou. Em pouco tempo chegamos em Rio Branco (AC); 2 horas para ser mais exata. Sinceramente, eu não esperava muito da cidade. Para a minha surpresa, eu adorei. Era toda organizadinha, com alguns lugares interessantes, bonitinhos e delicados. O único defeito e motivo pelo qual o Gabriel simplismente odiou o lugar, era por causa dos muitos e óbvios dependentes de cocaína nas ruas. "Óbvios" porque em plena luz do dia, era visivelmente transitado os saquinhos de pó. Era absurdo, mas seria difícil de controlar de qualquer jeito, porque a cidade fica muito perto do Peru. Bem, nós nos hospedamos em um lugar chamado Hotel do Papai. O dono era bem simplão e simpático. Os quartos, que pareciam recém reformados, tinham pinturas bem coloridas na parede em que a cama se encostava. Aliás, eu acho que o próprio dono as pintava. Depois de deixarmos nossas malas lá, fomos procurar algum lugar para comer. As ruas eram intupidas de gente; Talvez fosse porque no dia era vespera de natal. Passamos por algumas praças e monumentos, e ao descer a mesma rua fomos a uma feirinha com várias barraquinhas vermelhas. Eu e o Gabriel comemos um prato típico ali mesmo; Estava bem gostoso ^-^ Depois de olharmos algumas lojinhas mais turísticas que estavam por perto, ficamos descançando em nossos quartos no hotel até anoitecer. Às 7:30 fomos jantar em um restaurante chamado A Princezinha que fica em frente a um igreja, em uma praça com um ar bem agradável. Mesmo sendo agradável preferimos sentar na parte de dentro porque tinha ar condicionado. Fiquei bem feliz porque, ao contrário da carne do Mato Grosso, a carne daqui estava bem macia e fininha, como eu gosto. Comi muuuito! hahaha